Fora do ar - Dança Comigo?

Olá pessoal!

Estava sem nenhuma idéia para escrever o Fora do ar dessa quarta. Acho que estou mais fora do ar do que a própria coluna. Mas, por coincidência, ou não, meu chefe trouxe um filme porque eu deveria editá-lo para fazer um vídeo motivacional. Claro que não perdi a oportunidade de ver o filme.

Aos 15 anos, eu trabalhava em uma videolocadora e me lembro que um dos filmes que tinha acabado de chegar era "Dança Comigo?". Os outros funcionários já tinham assistido, mas não sei por motivo eu não vi o filme. Acho que não consegui pegar, de tão locado que era.

Filmes para mim sempre foram mágicos. Assim como os livros, alguns filmes devem ser vistos na hora certa. Hoje, eu entendi porque há 5 anos atrás não assisti "Dança Comigo?". Ele não teria o mesmo significado hoje.

Ter 20 anos é a fase mais confusa que eu já vivi. Eu achava que a adolescência era chata, mas nem se compara em assumir uma vida adulta. Em começar a respirar as impurezas dos adultos. Porque acho que até os 18, temos uma máscara que nos previne disso tudo. Até certa idade, somos inocentes demais.

Eu conheci pessoas incríveis em MapleStory. Adolescentes como o Conde, que para mim é um ser humano admirável, digno da grande maturidade que possui. E, é claro, existem as pessoas fantásticas, que você considera peças raríssimas, no infinito jogo da vida, como o MorraVadia.

Estou falando disso porque “Dança Comigo?” me fez refletir sobre bastante coisa. Apesar do título dar a impressão de ser apenas mais um filminho de dança, o significado oculto vai muito além disso. A essência do filme é principalmente a felicidade depois de adulto, quando você chega nos 40, 50 anos. Trata uma questão muito delicada do o casamento, e que eu passei a enxergar de outra forma depois de assistir “Dança Comigo?”.

Mas há uma lição também muito importante que eu sempre trabalhei e gostaria muito que vocês, leitores, refletissem: A liberdade de ser o que você quiser. Algumas vezes, achamos que a felicidade está em bens, em poder ou status. Mas no fundo, sabemos que falta alguma coisa. Deixe seu coração sempre vivo e fervendo de emoção. Não se envergonhe jamais de demonstrar sentimentos, seja para quem for.

Eu nunca disse “Eu te amo” para o meu pai, que apesar de ter sido uma figura muito incompreendida na minha vida, sempre pensou em mim. E para minha mãe, então? Eu teria que escrever “Eu te amo” na lua se eu quisesse provar um pouquinho do meu sentimento de gratidão por ela simplesmente existir.

Há coisas, meus amigos, que não podemos jamais nos esquecer. Elementos que afirmam a nossa alma e não deixam que sejamos transformados em dados. Prove que você é humano todos os dias e que busca a felicidade, esteja ela em pistas de dança ou em castelos de areia.

Uma excelente semana para todos nós!

Abraços,

Lohan